Falta de tempo!

A falta de tempo é algo que incomoda muita gente. A verdade é que, hoje em dia, queixamo-nos de que o tempo não dá para nada e que passamos a maior parte do dia sempre a correr. Chegamos ao fim do dia esgotados. Uns dias, temos a nítida sensação de que tudo o que podia ter corrido mal, de facto, correu! Às vezes, ficamos com a impressão que as coisas até correram bem! Mas, seja qual for a situação, o tempo escasseia sempre e verificamos que ainda deixámos tarefas e obrigações por cumprir e que, mais uma vez, ficámos sem tempo ou sem disposição para aquilo que mais gostamos de fazer! Uma situação indesejável e que, muitas vezes, não depende, apenas, de nós uma mudança de atitude para melhorar. Então, queixamo-nos, lamentamo-nos, lastimamo-nos e choramos!

Actividades de prazer!

A solução é aceitar que a vida também é feita de situações indesejáveis e procurarmos algo agradável para fazer. Ocupações, às quais nos entregaremos de livre vontade, seja para repousar, seja para nos divertirmos, recrearmo-nos e entretermo-nos, ou ainda para desenvolver a nossa informação e formação de uma forma desinteressada, a nossa participação social voluntária ou a nossa livre capacidade criadora depois de nos desembaraçarmos das obrigações profissionais, familiares e sociais.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Do Oriente

Do Oriente
Não estou numa fase negra da minha vida! Nada disso! Apeteceu-me apenas experimentar algo mais arrojado com cores fortes a contrastar com o preto! Também quis experimentar o relevo com a sobreposição de telas. Pela primeira vez tive de comrar um pincel que mais parece uma pequena trincha e a sensação foi a de estar a pintar, a preto, uma parede. Eu sei do que estou a falar, pois ja pintei as paredes do meu quarto e do da Sofia, na minha antiga casa. É essa a memória que este quadro me deixa, porque enquanto pintava, várias vezes me recordei, com um sorriso nos labios, das longas tardes de Verão a pintar a minha casa. Consequentemente lembrei-me daquele imenso terraço onde eu tinha tantas plantas! Tenho saudades. Quase que tive para chamar a este quadro «Sôdade», à moda de Cesária Évora, de quem eu tanto gosto.

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