Certo dia, o Vitor... o meu companheiro... não gosto de o tratar assim pois os animais é que nos fazem companhia. E o Vitor faz muito mais que isso.
Vou recomeçar!
Uma vez, o Vitor... o meu namorado... também não gosto de o tratar assim pois o namoro deveria ser um tempo em que duas pessoas aproveitam para se conhecerem e definirem se querem ou não partilhar uma vida em comum. Pensando bem, o namoro é feito durante essa partilha de uma vida em comum. Por isso, de facto o Vitor é o meu namorado! Mas eu trato-o por meu marido.
De uma vez por todas, vamos ler a história desta moldura que envolve os violinos!
Foi num final de mais um dia de trabalho, no inverno, que o Vitor chegou a casa com uma moldura enorme, toda dourada, com flores em gesso e com algumas partes danificadas!
Perguntei-lhe, atónita, o que era aquilo e onde tinha ele arranjado aquela moldura velha!
Respondeu-me que ia a passar de carro e viu-a encostada a um contentor do lixo! Achou um desperdício e trouxe-a para casa!
«Isto recuperado, vai ficar giro! Já viste que ela está tão boa?»
Concordei com ele!
Depois de seis horas a lixar a moldura, com máscara na cara, por causa do pó, mais umas horitas entretida a retocar a madeira, a tratar da madeira, a pintar e a colar os acessórios, a moldura ficou com este aspeto!
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Brilhantes, missangas e «pedras preciosas» :) |
Adorei! Quero mais molduras velhas e antigas. Quem as tiver e não as quiser, ofereça-mas!
Só tenho pena de não ter registado a evolução com fotografias do «antes» e do «depois»! Fica para a próxima moldura!
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